sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Chuva ácida e Erosão

Chuva ácida.

A queima de carvão e de combustíveis fósseis e os poluentes industriais lançam dióxido de enxofre e de nitrogênio na atmosfera. Esses gases combinam-se com o hidrogênio presente na atmosfera sob a forma de vapor de água. O resultado são as chuvas ácidas. As águas da chuva, assim como a geada, neve e neblina ficam carregadas de ácido sulfúrico ou ácido nítrico. Ao caírem na superfície, alteram a composição química do solo e das águas, atingem as cadeias alimentares, destroem florestas e lavouras, atacam estruturas metálicas, monumentos e edificações.

O gás carbônico (CO2) expelido pela nossa respiração é consumido, em parte, pelos vegetais, plâncton e fitoplâncton e o restante permanecem na atmosfera.

Hoje em dia, a concentração de CO2 no ar atmosférico tem se tornado cada vez maior, devido ao grande aumento da queima de combustíveis contendo carbono na sua constituição. A queima do carbono pode ser representada pela equação:

C + O2 ---> CO2

Tanto o gás carbônico como outros óxidos ácidos, por exemplo, SO2 e NOx, são encontrados na atmosfera e as suas quantidades crescentes são um fator de preocupação para os seres humanos, pois causam, entre outras coisas, as chuvas ácidas.

O termo chuva ácida foi usado pela primeira vez por Robert Angus Smith, químico e climatologista inglês. Ele usou a expressão para descrever a precipitação ácida que ocorreu sobre a cidade de Manchester no início da Revolução Industrial. Com o desenvolvimento e avanço industrial, os problemas inerentes às chuvas ácidas têm se tornado cada vez mais sério. Um dos problemas das chuvas ácidas é o fato destas poderem ser transportadas através de grandes distâncias, podendo vir a cair em locais onde não há queima de combustíveis.

Erosão

Erosão é um impacto destrutivo do solo causado pela agricultura, desmatamento, construção em locais inadequados, técnicas agrícolas impróprias, ocupação do solo etc. As partículas do solo impactado pela erosão se desprendem antes do cultivo e são levadas pela água, pelo vento ou por atividades humanas. Pode ser:

• Erosão por Gravidade: É provocada pela movimentação de rochas e sedimentos causados pela força da gravidade.

• Erosão Pluvial: É provocada por deslizamentos de terras motivados pela água das chuvas que desprendem a camada de terra superior e esta desliza.

• Erosão Eólica: É provocada pela ação dos ventos quando este transporta partículas que ao se chocarem transformam-se em partículas menores.

• Erosão Marinha: É provocada pela força das ondas quando estas se chocam contra a costa originando as falésias.

• Erosão Química: É provocada pelo calor, frio, água, umidade e outras ações que reagem quimicamente nas rochas.

• Erosão Glacial: É provocada pelo deslocamento das geleiras provocadas pela força da gravidade.

Podem ser classificadas como:

• Sulcos: Quando são formados canais de até 10 cm de profundidade.

• Ravinas: Quando são formados canais de até 50 cm de profundidade.

• Voçorocas: Quando são formados canais com mais de 50 cm de profundidade.

A erosão é bastante prejudicial à vida já que encobre terrenos férteis com materiais áridos, soterra lagos e rios provocando a morte de espécies animais e vegetais, dificulta o processo de oxigenação da água, provoca o desequilíbrio da fauna e da flora, provoca enchentes com grande preenchimento de lagos e rios.

Para amenizar e/ou anular um processo erosivo pode-se utilizar algumas técnicas que dificultam tais formações. O terraceamento consiste em formar degraus no solo, as curvas de nível consistem em arar o solo e semeá-lo seguindo cotas altimétricas e a associação de culturas em plantios que permitem a exposição do solo, com legumes que o recobrem bem. Todas essas técnicas objetivam a perda de velocidade no escoamento da água para que esta não leve as partículas que não estão presas.

Fonte: www.mundoeducacao.com.br



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